Dois países latino-americanos entre os dez primeiros do ranking LEED 2023

O U.S. Green Building Council (USGBC) anunciou recentemente os 10 principais países e regiões para o LEED em 2023. A classificação anual destaca países e regiões fora dos Estados Unidos que estão fazendo progressos significativos no projeto, construção e operações de edifícios sustentáveis.

O relatório destaca o progresso notável na redução de emissões de gases de efeito estufa, impactos na saúde e custos operacionais em edifícios em todo o mundo.

O relatório Top 10 classifica os países pelo espaço total certificado pelo LEED entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023. Os Estados Unidos não estão incluídos na classificação, mas continuam sendo o maior mercado do mundo para o LEED, com mais de 51,6 milhões de metros quadrados certificados em 2023.

Top 10

Mais uma vez, a China liderou a lista em 2023, com 1.563 projetos certificados pelo LEED, cobrindo mais de 24,5 milhões de metros quadrados. O Canadá ficou em segundo lugar, com 280 projetos, representando quase 8 milhões de metros quadrados. A Índia completou os três primeiros com mais de 7,2 milhões de metros quadrados. Esses três países também lideraram a classificação na edição anterior, embora a Índia tenha ficado em segundo lugar e o Canadá em terceiro.

A Turquia ficou em quarto lugar na classificação, com 36 projetos certificados pelo LEED, cobrindo mais de 2,9 milhões de metros quadrados. Entre os projetos de maior destaque do país estava o Hospital de Pesquisa e Treinamento Okmeydani, em Istambul.

Em quinto lugar está a participação do Brasil, que, com 119 projetos, certificou 2,6 milhões de metros quadrados. Vale lembrar que, no ranking anterior, o gigante sul-americano estava em quarto lugar, com 2,4 milhões de metros quadrados certificados em 108 projetos.

Em sexto lugar ficou a Arábia Saudita, com 2,1 milhões de metros quadrados, seguida de perto pela Espanha, com 2,0 milhões de metros quadrados. A Espanha também esteve presente na edição anterior, com 1,5 milhão de metros quadrados certificados, o que lhe rendeu o oitavo lugar na época.

A Itália também ficou uma posição à frente da edição anterior do ranking e, desta vez, ficou em oitavo lugar, com 1,9 milhão de metros quadrados certificados, superando a Coreia do Sul, que ficou em nono lugar, por pouco mais de 100.000 metros quadrados.

Com 86 projetos e 1,6 milhão de metros quadrados certificados, o México fecha o Top 10. Na edição anterior, o país havia ficado em sétimo lugar, com 92 projetos e 1,7 milhão de metros quadrados certificados.

“A certificação LEED é de vital importância para que as organizações mexicanas demonstrem seu compromisso com um futuro de baixo carbono e, ao mesmo tempo, abordem questões críticas como saúde e bem-estar, equidade, resiliência, conservação de recursos naturais, eficiência energética e hídrica e qualidade do ar interno”, disse Veronica Ibarra, CEO da SUMe e do GBC México. “Ao se classificar mais uma vez entre os dez principais países no LEED, a reputação do México como líder em sustentabilidade é reforçada e abre oportunidades para atrair investimentos verdes internacionais, ao mesmo tempo em que permanece comprometido com a luta contra as mudanças climáticas”, disse ela.

Para um mundo mais sustentável

O papel dos edifícios no enfrentamento das mudanças climáticas continua sendo fundamental. Durante a COP 28 do ano passado em Dubai, mais de duas dúzias de países, incluindo os Estados Unidos, aderiram ao Buildings Breakthrough. A parceria está comprometida com a visão de que edifícios resilientes com emissões próximas de zero serão o “novo normal” até 2030.

Ferramentas como o LEED podem ajudar os proprietários e gerentes de edifícios a atingir suas metas de sustentabilidade e reduzir seu impacto ambiental.

Para obter mais informações sobre o LEED e a construção sustentável, acesse usgbc.org.