Volvo Penta amplia oferta com novos motores para máquinas autopropelidas
09 May 2023
Marca destaca maior durabilidade e robustez.
A Volvo Penta está fortalecendo suas operações direcionadas ao agronegócio brasileiro, um dos mais competitivos do mundo.
Divisão do Grupo Volvo que produz motores marítimos e industriais, a empresa decidiu ampliar o portfólio de motores para o segmento de máquinas autopropelidas.
Já estão sendo oferecidas cinco opções que atendem as necessidades de produtores rurais por equipamentos com propulsores na faixa de 140hp até 800hp. “Há uma grande demanda no agribusiness por motores com baixo consumo de combustível, grande durabilidade e baixa manutenção, justamente alguns dos principais atributos de nossos produtos”, declara Gabriel Barsalini, presidente da Volvo Penta na América do Sul.
No portfólio da companhia nesta área estão os modelos TAD5VE, TAD8VE, TAD11VE, TAD13VE e TAD16VE. São os chamados motores versáteis, cuja rotação varia conforme a necessidade e os comandos do operador. Largamente utilizados em diferentes aplicações nas lavouras, são geralmente instalados em colhedeiras de cana de açúcar, espalhadores de insumos, picadores de madeira, pulverizadores, plantadeiras, forrageiras, entre várias outras máquinas. Muito flexíveis, podem ser usados em equipamentos que desempenham uma infinidade de tarefas no campo. Na Agrishow 2023, os motores Volvo Penta estarão presentes em equipamentos agrícolas de marcas como Jacto e Teston, entre outras.
Baixas emissões
Assim como os demais produtos da marca, os motores versáteis Volvo Penta atendem e inclusive superam as regulamentações de emissões nos mercados onde são comercializados. Eles foram desenvolvidos para os níveis de emissões Tier 3, Tier 4f e Stage 5. E
sta característica os coloca em posição de vantagem nesse segmento entre as fabricantes de máquinas agrícolas voltadas também para o mercado externo, atendendo assim as exigências de países com uma legislação ambiental mais rigorosa.
“Estamos trazendo toda a tecnologia Volvo para o mercado agrícola”, afirma Felipe Lopes, diretor de motores industriais da Volvo Penta na América do Sul. “Em muitos mercados somos tradicionalmente conhecidos como um provedor do setor náutico. Mas a abrangência da nossa linha de produtos é muito grande e temos um foco muito forte no agribusiness. Essa expansão é a reafirmação do compromisso da empresa com o agronegócio brasileiro”, complementa.
Alta tecnologia, baixa manutenção
Os propulsores também são reconhecidos nacional e internacionalmente por sua grande disponibilidade e robustez. Por causa de sua confiabilidade, a linha versátil agrícola da Volvo Penta prescreve um intervalo de manutenção de 500 horas, o dobro do que exigem outras marcas. Com uma gestão zelosa e a análise antecipada do óleo, esse intervalo pode se estender até 1.000 horas. “É quatro vezes mais que os concorrentes. Isso significa mais horas trabalhando, menos gasto com manutenção e maior rentabilidade no negócio”, destaca o diretor. Além disso, a garantia de fábrica é de dois anos, e não um ano como regularmente se oferece no mercado.
Outro grande benefício apontado pelos técnicos da marca é o fato de os motores trabalharem com um torque mais alto em rotações mais baixas. Além de um consumo menor de diesel, garante maior durabilidade e robustez para o conjunto, pois esse regime de funcionamento interno não força o motor.
Versáteis e configuráveis
O exclusivo desenvolvimento dos propulsores Volvo ainda traz outra vantagem. Eles têm uma alta configurabilidade, podendo ser ajustados para atividades específicas dos equipamentos mais usadas pelos agricultores e pecuaristas. Dependendo de sua necessidade, o usuário pode escolher por saídas de força laterais, pacote de radiadores, compressor de ar-condicionado, componentes para sistemas de freios e até mudar a posição do cárter, entre outras modificações. “Conseguimos fazer a configuração do motor na própria fábrica, exatamente do jeito que o cliente precisa”, diz Gustavo Costa, engenheiro de produto da Volvo Penta. O contato dele não é só com a equipe comercial, mas também com o time de engenharia da empresa. “Nós desenvolvemos o projeto junto com o cliente”, explica.