Cheia de rio motiva projetos no Chile

O ministro de Obras Públicas do Chile, Alberto Undurraga, anunciou na cidade de Copiapó um plano para enfrentar as seguidas cheias do rio de mesmo nome, o que levará à construção de uma ponte de maior altura do que a atual, além do alargamento da calha do rio para evitar subidas inesperadas. A calha será alargada em 45 metros, e uma curva será corrigida no trecho que corta a cidade ao norte do país.

“Depois das enchentes de 2015, iniciamos duas linhas de trabalho: uma com obras imediatas para emergência, que permitiram defender o rio dos efeitos provenientes de outros rios, como o Salado, além de defender a saída de Paipote a Copiapó e outro conjunto de defesas em Los Loros e no Valle del Huasco. Uma segunda linha de trabalho eram os estudos específicos de cada uma das bacias e seus caudais para obras definitivas que tenham a capacidade de enfrentar com segurança as diferentes enchentes que vimos registrando”, disse o ministro.

“Nestes últimos dias, a Direção de Obras Hidráulicas liberou o estudo do setor da Ponte Talcahuano ou Copiapó Centro, e este plano mestre que deriva deste estudo tem quatro aspectos: o primeiro é retirar a ponte Talcahuano e substituir por uma ponte maior, que portanto não afete a calha do rio; em segundo, alargar dos 25 metros atuais para 45 metros para aumentar a capacidade; terceiro, dar uma profundidade adequada; e por fim, moderar a curva. Isto contempla, se é que há acordo formalizado com a contraparte do outro lado do rio, iniciar as obras nos próximos meses. Se não, aplicaremos o caminho que o Ministério aplica nestes casos, atuando por necessidade do bem público, e isso nos levaria aos primeiros meses de 2018”, disse a autoridade.