Construção da América Latina em recuperação

A indústria latino-americana de construção verá um crescimento modesto em 2019, mas tem expectativas de uma expansão mais forte em 2020, de acordo com análise divulgada pela Associação de Fabricantes de Equipamentos dos Estados Unidos (AEM).

A construção deverá crescer 1,1% este ano ao longo da região, enquanto a partir de 2020 até 2023, a média de crescimento da construção regional deverá ser de 2,6% ao ano.

O crescimento não deverá ser generalizado, segundo o estudo encomendado à consultoria Fitch Solutions, e países como o Brasil, Colômbia, Chile e Peru poderão mostrar melhores resultados neste próximo período.

No Chile, os bons preços das commodities e uma robusta sequência de projetos ancoram investimentos em maquinário e soluções. Na Colômbia, o crescimento será apoiado pelo crescente setor de petróleo & gás do país.

O Peru passou o México como o terceiro mercado mais atrativo da região, dado que hoje é o país que mais rapidamente cresce na região, com investimentos sendo gerados nos setores de mineração e no consumo de varejo. Isto apesar da dependência do país em relação às commodities, que gera um risco de médio prazo.

A combinação de crescimento estável da mineração com a recuperação crescente da construção são a base dos bons prognósticos no setor de equipamentos pesados. A quantidade de negócios da indústria na América Latina caiu brutalmente entre 2015 e 2016, mas começou a se recuperar em 2017 e 2018.

Para este ano, o mercado regional deverá ficar estável ou cair um pouco, ainda que no Brasil a venda de máquinas deverá crescer 10%. Do ponto de vista de fabricantes de máquinas, a previsão é que o crescimento anual fique numa média entre 2% e 5% ao ano no período de 2020 a 2023.

Em 2015, a AEM lançou uma feira de construção com sua marca tradicional, a CONEXPO Latin America, com o objetivo de facilitar os negócios. A feira volta este ano a Santiago do Chile, de 2 a 5 de outubro. Para mais detalhes, visite www.conexpolatinamerica.com.