Consumo aparente de aço sobe em 2023
15 April 2024
O Instituto Siderúrgico Chileno, ICHA, acaba de publicar seu último relatório sobre o consumo aparente de aço, onde fornece o valor consolidado correspondente a 2023. Este Relatório Siderúrgico indica que foram consumidas 2.338.000 toneladas no ano passado. Este valor é alcançado somando-se a produção nacional mais as importações e subtraindo-se as exportações de aço. Isso equivale a um aumento de 4,4% em relação a 2022.
Juan Carlos Gutiérrez, diretor executivo do ICHA, indicou que este crescimento ainda não é suficiente para atingir os níveis registados antes da pandemia.
Em relação à produção siderúrgica nacional, versus importações. Gutiérrez destacou que “desde 2016, houve uma perda gradual de participação no fornecimento de origem nacional. Isto apesar de 2023 ter registado um aumento moderado, de 31% para 33% do consumo aparente produzido no Chile.”
Quanto à origem do aço importado, o documento elaborado pela ICHA indica que em 2023, 65% dele veio da China, atingindo a maior participação desde 2016.
Dentro dos aços longos, o consumo aparente de barras – que inclui barras ligadas aos setores de construção, metalmecânica e mineração – é o que mais foi afetado em 2022 e 2023.
Em 2023, o consumo aparente de produtos longos atingiu um volume de 1 milhão 40 mil toneladas, sendo o mais baixo registado no período 2019 – 2023, refletindo uma queda de -3,9% face a 2022.
Desde 2016, 80% das importações de aços longos vêm de 6 países, dos quais China e Turquia são os países que enviam os maiores volumes a cada ano, aproximadamente 75% do total das importações de aços longos.
Nos aços planos, o consumo aparente no período de 2023 atingiu 1.313 mil toneladas, o que equivale a um aumento no consumo de +12,3% em relação a 2022.
A importação de aços planos é principalmente de origem chinesa, seguida pelo Brasil e Japão.
A ICHA projetou que o consumo aparente de aço esperado para 2024 apresentará uma queda de 1,5%, atingindo um consumo de 2.353 mil t (± 61 mil t). Esta poderá recuperar em 2025, já que para esse ano se prevê um aumento de 1,6%, com o consumo a atingir 2.391 mil toneladas.