John Deere compra a Wirtgen Group

Com sede na Alemanha, o Grupo Wirtgen afirma ser o líder mundial utilizados na fabricação de equipamentos de construção de rodovias. O grupo conta com cinco marcas premium: Wirtgen, Vögele, Hamm, Kleemann e Benninghoven. Juntas elas abrangem operações de fresado, processamento, mistura, pavimentação, compactação e reabilitação de asfalto.

Samuel R Allen, presidente e diretor executivo da Deere & Company, disse que a “compra do Grupo Wirtgen se alinha com nossa estratégia a longo prazo para expandir os negócios de crescimento global da John Deere em agricultura e construção”.

“A excelente reputação da Wirtgen, as sólidas relações com os clientes e o rendimento financeiro demostrado, são atrativos na medida que ampliemos o alcance dos equipamentos de construção da John Deere a mais clientes, mercados e geografias”.

A companhia também afirmou que planeja manter as marcas existentes do Grupo Wirtgen, assim como a gestão, fabricação, colaboradores e a rede de distribuição.

Stefan Wirtgen, sócio gerente da Wirtgen Group, disse que o grupo tem “um legado de tecnologia e inovação com produtos líderes no mercado e um forte foco no cliente”.

“À medida que olhamos para o futuro, escolhemos especificamente a John Deere como comprador devido ao nosso respeito de longa data pela organização e nossa plena confiança de que a Deere estará dedicada ao sucesso contínuo do Grupo Wirtgen e de nossos colaboradores em todo o mundo”, afirmou.

Seu irmão e sócio co-gestor disse que “acreditamos que essa transição permite à companhia ter sucesso no futuro, independente da propriedade da nossa família”.

Max Guinn, presidente da divisão de construção e silvicultura de Deere disse: “O Grupo Wirtgen fortalece a sólida posição da Deere no setor de equipamentos de construção, aumenta nossa capacidade de atender clientes em todo o mundo e melhora nossa posição competitiva através de produtos líderes no mercado”.

Guinn manifestou que o gasto em projetos de construção e transporte de rodovias tem crescido a um ritmo mais rápido do que a indústria geral de construção e tende a ser menos cíclico. Disse também que havia um reconhecimento global de que as melhoras em infraestrutura deveriam ser prioritárias e que as rodovias se encontram dentre as mais críticas na necessidade de reforma e substituição.

A transição está sujeita à aprovação regulatória em várias jurisdições. A companhias disseram que esperam fechá-la durante o quarto trimestre de 2017.