Mercado global de infraestrutura deve triplicar até 2030

08 October 2013

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O comércio global de bens e serviços de infraestrutura, como estradas, ferrovias e geração de energia, deve triplicar até o ano de 2030 em todo o mundo.

É o que prevê um relatório feito pelo banco HSBC e pelo instituto Oxford Economics, da Inglaterra, que atribui essa previsão de crescimento aos mercados emergentes.

Em termos anuais, o relatório prevê um crescimento de 9% no segmento em todo o planeta entre 2013 e 2030.

Estima-se que a Índia superará os Estados Unidos como maior importador de bens para infraestrutura, como metais e minerais, para satisfazer a demanda interna gerada por projetos de redes de transporte, energia, edifícios e fábricas.

A China deverá se tornar a maior importadora de máquinas especializadas e equipamentos de construção, por seus investimentos em produtividade fabril e produção de bens de consumo cada vez mais sofisticados.

O relatório faz uma diferença entre bens para infraestrutura, definidos como materiais necessários para projetos, e investimento em equipamentos – as máquinas necessária para incrementar a produção.

Países da Ásia Menor como Malásia, Indonésia e Vietnam, além de Bangladesh, vão se tornar rapidamente importantes importadores de bens relacionados a infraestrutura.

Segundo o gerente comercial do HSBC, James Emmett, “o investimento feito por esses países em infraestrutura é fenomenal e abre uma grande oportunidade para que os negócios cresçam e se desenvolvam. A crescente classe média dos mercados emergentes da Ásia vão gerar uma significativa demanda por infraestrutura na região”.

Emmett disse que como a China mudou seu foco para uma manufatura mais sofisticada, isso poderia abrir oportunidade de mercado para que as economias desenvolvidas forneçam máquinas especializadas a este país.

Mas as exportações dos países emergentes também são uma perspectiva prevista no relatório. A própria China deverá aumentar sua participação no mercado mundial de bens de infraestrutura a 34% em 2030, sendo que a participação chinesa no mercado de equipamentos deve subir a 39% neste ano.

No que toca a América Latina, o relatório afirma que o Brasil deverá subir de posição no mercado global de infraestrutura entre 2013 e 2030, passando de 15º a 10º em participação.

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Cristian Peters
Cristián Peters Editor Tel: +56 977987493 E-mail: cristiá[email protected]
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