Robbins conclui travessia dos Andes

Uma equipe dedicada, incluindo três funcionários de serviço de campo da Robbins, guiou a máquina para frente sob condições que incluíam tufo, arenito, brecha e conglomerado com seções de entrada de água de alta pressão.

Uma máquina crossover Robbins de 4,6 metros de diâmetro completou seu processo de perfuração na Cordilheira dos Andes no Chile durante o último trimestre de 2021. A tuneladora (TBM) XRE perfurou um túnel de 3,3 quilômetros de extensão para o Projeto Hidrelétrico Los Cóndores (HEPP), de propriedade da Enel.

Uma equipe dedicada, incluindo três funcionários de serviço de campo da Robbins, guiou a máquina para frente sob condições que incluíam tufo, arenito, brecha e conglomerado com seções de entrada de água de alta pressão. A cobertura do solo atingiu até 450 metros acima do túnel com resistências rochosas com um máximo de 60 MPa UCS. “O serviço de campo da Robbins foi uma parte importante do sucesso da escavação, avaliando melhorias contínuas na máquina e corrigindo falhas”, disse Ricardo Riveros Puratic, engenheiro de projeto da Enel. “No final, [o TBM] superou as expectativas. Os TBMs crossover são adequados para a geologia sedimentar e vulcânica andina, onde existe uma grande variedade de resistência das rochas e condições hidrogeológicas”, acrescentou.

Las velocidades máximas de avance alcanzaron los 605,8 metros en un mes y 212,8 metros en una semana.

Um dos grandes desafios do projeto foi a entrada de águas subterrâneas de alta pressão. “Quando começamos a escavação, usamos mangueiras de drenagem para reduzir a água no cabeçote de corte durante a escavação”, disse Omar Álvarez, gerente do local de serviço de campo da Robbins em Los Cóndores. No entanto, a pressão da água aumentava cada vez que o TBM era interrompido. “Durante a instalação do anel de segmento, paramos de drenar a água através das portas da broca de retaguarda e fechamos a porta traseira do transportador de parafusos sem fim. Atingimos mais de 7 bar nos sensores de solo da cabeça de corte”.

“Perfuramos em locais com mais de 5.500 litros / min, o que tornou a injeção de graute atrás dos segmentos de concreto um desafio. Decidimos não usar injeção de argamassa através das portas do protetor de cauda, ​​mas em vez disso injetamos argamassa diretamente através do segmento de concreto com mangueiras. Essa abordagem foi mais flexível e reduziu a necessidade de reinjeções”, explica o executivo.

Com múltiplos triunfos e lições aprendidas durante a construção do túnel, Álvarez refletiu sobre o progresso: “Tenho orgulho de fazer parte de uma equipe que concluiu um túnel na Cordilheira dos Andes”. Uma vez em operação, a UHE Los Cóndores, localizada na região montanhosa do sul do Maule, terá uma capacidade de geração anual de 150 MW.