Tecverde levanta anexo de hospital em 40 dias

A filial brasileira da startup chilena E2E, a Tecverde Engenharia, levantou em 40 dias um anexo ao hospital M’Boi Mirim, em São Paulo, que passará a integrar a estrutura permanente da unidade.

O local tem 100 leitos dedicados ao atendimento de pacientes contaminados com o Covid-19. Atualmente, o anexo já tem sua estrutura feita, e só precisa de acabamentos que ainda deverão demorar cerca de 10 dias.

O período de montagem teve uma duração de sete dias, após uma produção que levou dez dias para a estrutura principal, cinco dias para os painéis de divisória e 11 dias para os módulos. Os principais materiais usados foram madeira, aço, isopainel (PUR), além de placas de gesso e fibrocimento. Em termos orçamentários, este projeto implicou um investimento de R$ 10 milhões, e a participação de cerca de 150 pessoas.

“O projeto foi desenhado em tempo recorde (cerca de uma semana) com a participação de 25 engenheiros de três estados diferentes, todos trabalhando remotamente”, comentou Felipe Montes, gerente geral da E2E.

Para enfrentar o desafio de combinar estas tecnologias (painelização e modularização), foram necessários apenas 11 dias com uma preparação de três e um tempo de espera de quatro dias por módulo. Para isso, “se criaram horários específicos, com análise individual, uma vez por turno, com participação de toda a equipe de direção, o que nos permitiu identificar desvios com uma velocidade impressionante. O esforço resultou em um takt time (tempo médio entre o início da produção de uma unidade e o início da produção da seguinte) de 2,7 horas por módulo”, diz.

A infraestrutura hospitalar, que estará disponível através do SUS, foi construída em uma associação entre a Tecverde Engenharia e a Brasil ao Cubo, tornada possível pela união da Ambev, Gerdau e o Hospital Israelita Albert Einstein.