É adiada a nova usina de biodiesel no Paraguai

O Grupo ECB brasileiro anunciou um novo adiamento de seu projeto Omega Green, que prevê a construção de uma fábrica de biocombustíveis em Valleta, no Paraguai. A iniciativa, que prevê investimentos da ordem de US $ 800 milhões, foi anunciada em 2019 com a intenção de iniciar as obras em 2020, mas foi inicialmente adiada devido à pandemia. Depois foi remarcado para o primeiro semestre deste ano, mas nestes dias foi redefinido que as obras começariam finalmente para o segundo semestre deste 2021.

O presidente do ECB Group, Erasmo Battistella, destacou no comunicado as vantagens competitivas do Paraguai nesta área. “A localização às margens do rio Paraguai vai facilitar a exploração do produto”, disse o responsável pelo projeto, que inclui a primeira usina de hidrogênio da região.

Inicialmente, a planta extrairia o hidrogênio por eletrólise da água; porém, devido à demanda energética desse método e, portanto, ao impacto no preço final do produto, optou-se por aplicar uma reforma do gás, tecnologia que será fornecida pela empresa Honeywell UOP.

Esse método, além de consumir menos energia, reduzirá as emissões de CO2 ao meio ambiente, graças ao uso do gás liquefeito como combustível. “Do ponto de vista do ciclo do carbono, as emissões tendem a ser próximas de zero ou muito semelhantes às geradas com a eletrólise”, afirmam.

Finalmente, esta planta irá produzir diesel renovável, ou HVO por sua sigla em inglês; além do querosene renovável para aviação, conhecido como SPK. Ambos os combustíveis produzem um efeito estufa menor do que os convencionais. O produto final da planta deve chegar a mercados como Estados Unidos, Canadá ou União Europeia.