Covid-19 impacta negócios da Manitou
30 April 2020
O faturamento do primeiro trimestre do Manitou Group caiu 25%, ficando em € 421 milhões, em função da menor demanda provocada pela pandemia.
A divisão de Manterial Handling & Access (MHA) registrou vendas no primeiro trimestre de € 283 milhões, uma redução de 29% em comparação com o mesmo período do ano passado. “Sob uma combinação de fatores que conjuga a indecisão de locadoras que ainda não haviam decidido seus investimentos para o ano, mais a crise do Covid-19, o negócio da divisão se reduziu drasticamente no primeiro trimestre”, disse a fabricante.
A divisão de Produtos de Equipamentos Compactos (CEP) registrou receitas de vendas de € 64 milhões, redução de 24%. O começo do ano fiscal atual havia mostrado aceleração na demanda, segundo a Manitou, particularmente por parte das locadoras dos Estados Unidos, antes da pandemia.
A divisão de Serviços e Soluções (S&S) percebeu uma diminuição de 8% em suas receitas, que ficaram em € 74 milhões. A divisão pôde manter uma atividade de nível reduzido durante o período de fortes restrições, o que lhe permitiu limitar o impacto da pandemia.
Por região
Com relação ao impacto regional, o faturamento de todo o grupo caiu 29% no sul da Europa, 27% no norte da Europa, 14% nas Américas e 22% na região APAM no primeiro trimestre. A carteira de pedidos da companhia ao final do primeiro trimestre foi de € 648 milhões, em comparação com os € 884 milhões do mesmo período do ano passado.
Michel Denys, presidente e diretor executivo, disse que “o negócio do primeiro trimestre foi interrompido repentinamente pela globalização da crise do Covid-19, que afetou massivamente o setor de construção e, em menor medida, a indústria. As demandas e as atividades de serviço continuam sendo menos afetadas devido à maior capacidade de recuperação destes setores”.
A crise do Covid-19 levou o grupo a interromper as atividades de produção na França, Itália e depois na Índia em meados de março, mas mantendo, onde a legislação permitisse, a comercialização de peças e serviços, assim como as funções centrais para apoiar suas atividades. Depois de garantir a saúde e a segurança dos locais de trabalho, as operações industriais francesas e italianas se reativaram muito gradualmente a partir de meados de abril.
“A evolução da crise de saúde e seus impactos econômicos são ainda difíceis de medir, e não permitem estimar o nível de atividade para o ano ainda”, afirmou Denys.